Opções de investimento para investidores arrojados
- Natália Zamprogno - Colaboração para MundoZ!
- Atualizado: Quarta, 25 Janeiro 2023 13:32
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No mundo dos investimentos, existem diferentes perfis que são classificados a partir dos objetivos do investidor e do seu nível de tolerância a perdas. Para cada um desses perfis, existem várias opções de investimento que se adequam às suas características. O investidor arrojado assume riscos para aumentar o patrimônio no curto prazo. Sua carteira é diversificada entre ativos de maior rentabilidade.
O perfil arrojado se refere àqueles investidores que têm como prioridade a rentabilidade e estão dispostos a correr riscos. Se você faz parte desse perfil, você visa grandes ganhos a longo prazo, fazendo projeções e analisando o mercado.
Para que seu rendimento seja maior, você tem uma carteira de investimentos sujeita à volatilidade, arriscando com bom senso.
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Listamos algumas das principais opções de investimento para o perfil arrojado. Confira!
Ações
Quando pensamos em renda variável, o primeiro tipo de investimento que vem à cabeça são as ações.
Na Bolsa de Valores, existem empresas de diversos segmentos das quais podemos comprar títulos, que representam uma fração do valor delas.
Sendo assim, ao se tornar acionista de uma empresa, você acompanha seus lucros ou prejuízos, de forma proporcional ao quanto investiu nela. A recomendação para investir em ações é analisar o mercado, escolher um nicho em crescimento e pesquisar sobre as empresas, priorizando companhias com boas gestões.
Lembre-se que seu sucesso ou fracasso irá depender das mudanças no cenário econômico, mas também das atitudes tomadas pelas empresas escolhidas, que podem colocar tudo a perder se acontecer alguma crise de imagem ou se tomarem alguma medida errada.
Também é recomendado investir em empresas ainda pequenas, apostando em grandes chances de crescimento, o que pode representar uma variação positiva maior.
Além disso, é muito importante diversificar seus investimentos, dividindo seu capital entre setores e empresas diferentes, para compensar perdas e ganhos.
Criptomoedas
As criptomoedas tem ganhado cada vez mais popularidade como opções de investimento ao longo da última década, apesar de terem sido criadas para funcionar como uma moeda de troca universal.
Como o preço das criptomoedas varia de acordo com a oferta e demanda do mercado, elas podem apresentar grandes variações no preço. Desse modo, o investidor pode comprar frações das criptomoedas para vender quando o preço estiver mais alto, lucrando com essa diferença.
O risco neste tipo de investimento é que o preço de uma criptomoeda pode apresentar uma grande valorização, como também pode despencar.
É importante estudar o mercado e acompanhar as movimentações, além de estar sempre a par do cenário econômico e político, para saber os momentos mais indicados para comprar e para vender.
O Bitcoin (BTC), a primeira criptomoeda criada, apresentou grandes altas e baixas nos últimos anos, mas continua sendo a moeda digital mais valorizada do mercado, e a maior em volume de negociações.
Em 2020, ela apresentou crescimento acelerado e alcançou a máxima histórica de seu preço em Reais.
Além do Bitcoin, também existem diversas outras criptomoedas, como o Ethereum, o Litecoin e o Ripple, entre as mais famosas. Elas apresentam algumas diferenças, seja no desenvolvimento do código, como também nos seus objetivos. De todo modo, ajudam a diversificar os investimentos.
As negociações podem ser realizadas em exchanges brasileiras, que são as corretoras de criptomoedas. Nestas plataformas, há um book de ofertas, com ordens de compra e de venda.
Debêntures
As debêntures são títulos de dívidas de empresas.
É como se você emprestasse dinheiro para uma empresa, e, como recompensa, recebesse um rendimento anual. A diferença das debêntures para as ações é que as ações podem crescer ou cair, enquanto no caso das debêntures o rendimento é fixo.
Ao fazer esse empréstimo à empresa, você já saberá o valor que poderá receber no momento de resgate.
Diferentemente da maior parte dos investimentos indicados para o perfil arrojado, as debêntures são ativos de renda fixa. Então onde está o risco? Esse tipo de investimento apresenta rendimentos previsíveis, a partir da compra do título de uma empresa.
O risco está justamente na possibilidade de determinada empresa não pagar o combinado, como, por exemplo, em caso de falência.
Não há a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para as debêntures. Este fundo protege o investidor ao arcar com a devolução de valores até R$ 250 mil quando há algum problema com a instituição financeira, referentes a investimentos como CDB, LCI, LCA, entre outros. Para saber mais sobre o FGC.
Desta forma, o indicado para o investimento nas debêntures é conhecer o histórico das empresas, escolhendo companhias estáveis, visto que não há a segurança do FGC se algum problema acontecer.
CRI e CRA
O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e CRA (Certificado de Recebíveis Agrícolas) são opções de investimento de renda fixa que não tem a cobertura do FGC, assim como as debêntures.
Esses títulos são usados como créditos no setor imobiliário e no setor agrícola. Os contratos são de, no mínimo, cinco anos, e por isso são considerados investimentos a longo prazo.
Além de rendimentos consideráveis, outro atrativo é que não há a incidência do imposto de renda, uma iniciativa para incentivar os investimentos nestes setores.
CRI e CRA podem ser mais rentáveis do que LCI e LCA, as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, de renda fixa. Porém, a diferença está no fato de que, sem o FGC, há o risco do emissor do título não pagar o investidor no caso de algum problema.
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